Empresas que adotam práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) não estão apenas seguindo uma tendência, mas, sim, respondendo a uma demanda real do mercado.
Afinal, investidores, consumidores e reguladores estão cada vez mais exigentes com relação à transparência, impacto ambiental e responsabilidade social das organizações. Dessa forma, o ESG se apresenta como uma alternativa bastante estratégica.
Mesmo assim, implementar as práticas ESG alinhadas ao seu modelo de negócio, não é uma tarefa simples. Por esse motivo, as consultorias de ESG ajudam diferentes empresas a transformarem as diretrizes em uma vantagem competitiva e garantem que as práticas não sejam apenas um discurso, mas uma mudança concreta na cultura corporativa.
Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, neste artigo vamos esmiuçar os 08 motivos para contratar uma consultoria de ESG, quanto custa, quais cuidados tomar na hora da contratação, além de explicar o que é e para o que serve essas práticas dentro do seu negócio.
Boa leitura!
Antes de falarmos sobre a importância de se ter uma consultoria em ESG, precisamos conceituar, ainda que de forma breve, o seu significado.
Como já tivemos a oportunidade de destacar recentemente em outros artigos, o ESG (Environmental, Social and Governance) diz respeito, basicamente, a práticas empresariais responsáveis relacionadas a aspectos ambientais, sociais e de governança.
As práticas ESG, representam, assim, um novo paradigma empresarial e não apenas mais um “modelo de negócio” das empresas do século XXI. Ele permite, na realidade, uma reflexão profunda no verdadeiro propósito das organizações.
Sob esse olhar, os temas ESG (ambientais, sociais e de governança), embora possam ser implementados, até certo ponto, de forma individual, são elementos interligados e destacam os riscos e as oportunidades para os mais diversos aspectos sociais, tecnológicos, políticos, ambientais e econômicos do negócio, que precisam ser considerados por uma organização que busca ser sustentável.
A consultoria em ESG é a principal responsável por avaliar, inicialmente, as boas práticas existentes dentro da organização, para apoiá-la em suas necessidades e implementação de planos de ação.
É ela, portanto, que guiará, de maneira estruturada, as ações necessárias para a conformidade da sua organização com as melhores práticas ESG, cabendo, ainda, a ela orientar, capacitar, treinar e, principalmente, engajar os colaboradores e demais partes interessadas.
É a consultoria em ESG, assim, que servirá como verdadeiro guia na condução das atividades voltadas à implementação das melhores práticas ESG.
Agora que você já sabe o que é ESG e para que serve uma consultoria ESG na sua organização, é momento de elencar, em exemplos práticos, como a contratação desse serviço pode agregar valor à sua organização.
Leia os 08 motivos para contratar uma consultoria ESG!
Como foi supracitado, as práticas ESG são bastante estratégicas para as organizações e, isso acontece, principalmente, porque o cenário regulatório global está cada vez mais rigoroso em relação às práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.
Dessa forma, as empresas que não se alinham a normas ambientais, como emissões de carbono, descarte de resíduos ou direitos trabalhistas, correm o risco de enfrentar multas, sanções e restrições operacionais – e você verá a frente que esse é só um dos problemas causados por essa não conformidade.
Neste sentido, a consultoria ESG atua no mapeamento desses riscos regulatórios, com planos de ação para adequar os processos já realizados e garantir a conformidade com legislações tanto locais, quanto internacionais.
Implementar o ESG está diretamente ligado à reputação da sua empresa e, acredite, o mercado financeiro tem acompanhado cada vez mais as métricas ESG na hora da tomada de decisão de investimento
Nesse caso, os fundos de investimento, bancos e acionistas analisam relatórios de sustentabilidade corporativa para avaliar os riscos a longo prazo de uma empresa.
Os padrões como GRI (Global Reporting Initiative) e SASB (Sustainability Accounting Standards Board) se tornaram referências globais porque oferecem metodologias estruturadas para mensuração dos impactos da ESG em uma organização.
A GRI é frequentemente utilizada para os relatórios de sustentabilidade, com diretrizes para que as empresas relatem suas práticas ambientais, sociais e de governança da maneira mais transparente, seguindo um padrão global.
Já o SASB traz uma visão setorial, ajudando empresas a identificar e relatar informações ESG específicas do seu segmento, garantindo mais insumos para os investidores.
Nesse caso, uma consultoria ESG é capaz de estruturar os relatórios supracitados, adicionando credibilidade para os seus dados para atrair capital e até stakeholders estratégicos.
Novamente ela: a reputação da sua empresa. Não há como escapar, esse é um dos ativos mais importantes de uma organização e os danos à imagem podem levar anos para serem reparados.
Os escândalos ambientais, denúncias de más condições de trabalho e exploração de comunidades vulneráveis não apenas impactam a visão do público, mas também afetam o valor de mercado e a atratividade para investidores – como falamos anteriormente.
Casos de desmatamento ilegal, contaminação de recursos naturais, poluição industrial ou práticas trabalhistas inadequadas são capazes de até gerar boicotes por parte de consumidores e perda de contratos com grandes parceiros comerciais.
E não é preciso forçar a memória para lembrar de casos como esses, afinal, as redes sociais e sua disseminação rápida das informações amplificou – e muito – o impacto das crises, fazendo com que as organizações tenham que adotar uma postura proativa para mitigar os riscos ESG.
Contar com uma consultoria ESG é importante para não chegar a esse ponto de recuperação de reputação. Afinal, criar políticas de responsabilidade corporativa com diretrizes de uma governança mais transparente e ética também é um dos papéis da consultoria.
Mais do que implementar diretrizes que melhoram a reputação de uma organização, a consultoria ESG atinge um nível substancial dentro dos negócios: a cultura organizacional.
Afinal, para que as boas práticas funcionem, é preciso de engajamento e a elaboração de propósitos que condizem com o ESG. Mas, como isso impacta a retenção de talentos? É simples, quando uma organização tem propósitos claros, é mais fácil reter talentos alinhados aos valores e, consequentemente, montar equipes qualificadas que acreditam no seu negócio.
Neste sentido, podemos notar que a retenção de talentos vai além das vantagens financeiras, já que os profissionais, principalmente das novas gerações, também buscam empresas alinhadas a seus valores éticos e sustentáveis.
Existem até estudos que confirmam que o ESG é capaz de deixar os funcionários mais felizes, como relata a pesquisa feita pela startup Humanizadas, onde 85% dos colaboradores de companhias sustentáveis afirmam estar satisfeitos e recomendam o trabalho atual.
Basicamente, as empresas que investem em ESG e criam uma cultura com políticas de bem-estar, inclusão e propósito, gerando mais engajamento, produtividade e reduzindo a temida taxa de turnover.
Muitos desses benefícios do ESG são reconhecidos pelas organizações como importantes, mas a implementação necessita de um plano correspondente à operação já existente – e é nesse passo que as empresas perdem a oportunidade de seguir com o ESG.
Afinal, sem a clareza das diretrizes, muitas organizações caem no risco de implementar iniciativas isoladamente e, dessa forma, elas não geram nenhum impacto significativo e, pior, podem ser um desperdício de recursos e tempo.
Neste caso, a consultoria em ESG é o “braço” que falta na operação, pois é capaz de criar roadmap personalizado, com métricas de desempenho, identificação de riscos e oportunidades de inovação.
Não há como fugir da realidade: os eventos climáticos extremos como enchentes, secas prolongadas, incêndios florestais e furacões já não são mais situações isoladas.
Também não há como negar como os desastres impactam as cadeias produtivas, logísticas e operacionais. Neste caso, as empresas que não procuram por estratégias de adaptação climática ficam mais expostas a interrupções na produção, perdas financeiras e impactos negativos na reputação.
Além dos riscos ligados à operação, a consultoria ESG é um grande apoio para os riscos de transição, como as mudanças regulatórias, restrição de recursos naturais e exigências do mercado global.
Neste sentido, a consultoria ESG entrega grande apoio na elaboração das estratégias com a análise de vulnerabilidades, diversificação da matriz energética, otimização do uso de recursos hídricos e implementação de medidas para reduzir a pegada de carbono.
Internacionalizar uma empresa exige a adaptação de diferentes padrões de qualidade, legislações e expectativas do novo mercado.
Por exemplo, blocos econômicos como a União Europeia, tem grandes exigências relacionadas à sustentabilidade, emissão de carbono, condições de trabalho e responsabilidade social – por isso o ESG também é tão importante para essa expansão.
Além de o mercado internacional estar atento às práticas de ESG, os consumidores também estão: empresas sustentáveis e socialmente responsáveis têm preferência em mercados desenvolvidos, pois os critérios de ESG também influencia nas decisões de compra.
Neste sentido, a consultoria ESG prepara as empresas para se alinharem aos padrões do mercado internacional, com apoio com as auditorias, certificações e exigências legais de cada setor – facilitando a entrada em novos países, fortalecendo a competitividade e, consequentemente, aumentando o potencial de crescimento.
Desperdício de água, energia e matérias-primas é a receita para elevar os custos de uma operação às alturas, além de diminuir a produtividade e colocar empresas em riscos regulatórios e de reputação.
Além disso, com a escassez de recursos naturais e exigências globais por práticas sustentáveis, não há mais como fugir das diretrizes do ESG se não quiser enfrentar problemas de competitividade no mercado.
Por esse motivo, a consultoria ESG é vista como fundamental nesses casos, já que ela identifica as oportunidades de melhoria do negócio, com estratégias reais para uma gestão de recursos hídricos, energética e até economia circular.
As auditorias detalhadas de uma consultoria ESG mapeiam as tecnologias capazes de reutilizar insumos e minimizar o impacto ambiental – isso, claro, sem comprometer a produtividade das equipes.
Agora que já elencamos os porquês da contratação de uma consultoria ESG, é preciso entender que não há como se implementar as melhores práticas apenas com base no preenchimento de documentos genéricos.
Não caia nessa!
Por isso, antes de se contratar uma consultoria em ESG, elencamos 05 pontos a serem considerados:
É importante ressaltar, também, que a consultoria em ESG tenha um time multidisciplinar, com uma habilidade de liderança muito grande, justamente, por serem eles os responsáveis pelo engajamento das principais partes interessadas
Também questione se a consultoria em ESG irá elaborar a Matriz de Materialidade, por meio da realização de entrevistas com os stakeholders – afinal, sem ela não há como medir ou dimensionar as expectativas e necessidades relacionadas às melhores práticas em ESG.
Existem outros critérios para você avaliar a confiabilidade de uma consultoria ESG, como especialistas, elencamos os 03 passos essenciais que a consultoria deve seguir na sua implementação:
Antes de mais nada, é preciso entender o contexto da organização, conhecer as principais partes interessadas, formar o time de ESG e sensibilizar, especialmente, os colaboradores.
Como entendemos anteriormente, o ESG deve estar ligado à cultura organizacional. É que, sem conhecer e engajar a todos, as melhores práticas ESG se tornam apenas mais uma ferramenta burocrática dentro da organização restrita a uma área específica.
E lembre-se: não há um modelo único, por isso é necessário ter visão acerca das principais obrigações de compliance que a empresa, mandatoriamente ou voluntariamente, precisa cumprir.
Nessa fase, por exemplo, você pode definir quais serão as pessoas diretamente envolvidas com o projeto, levantar as principais preocupações da organização em relação ao tema e promover palestras de sensibilização na sua empresa.
Não se esqueça, também, de ter bem clara a definição de papéis e responsabilidades, especialmente, em relação ao exercício do gestor do projeto.
Busque, ainda, entender o nível de maturidade das práticas ESG atualmente existentes na empresa, com base na metodologia e no escopo previamente ajustados com a consultoria em ESG.
Segundo a Prática Recomendada PR 2030, a materialidade (no contexto ESG) nada mais é do que pertinência de um tópico determinada pela relevância do seu impacto econômico, ambiental, social, positivo ou negativo, nas avaliações e decisões dos gestores da organização e de suas partes interessadas.
Por isso, precisamos:
O terceiro passo corresponde à implementação dos planos de ação levantados na etapa anterior.
É chegada a hora de colocar a “mão na massa”, para dar início à elaboração das nossas boas práticas ESG e do nosso Relatório de Sustentabilidade, com base na metodologia e framework que seja mais adequado às necessidades da sua organização.
Essa é uma pergunta muito comum, mas não há uma resposta exata – na verdade, pode variar de alguns mil a milhares de reais.
Afinal, há muitos fatores que podem influenciar, como, por exemplo, a experiência da consultoria em ESG, o prazo de execução, o escopo do projeto, a forma de contratação, o número de entregáveis e o contexto da organização.
O mais importante, na verdade, é definir muito bem o escopo e o não escopo e, consequentemente, o que vai ser efetivamente entregue.
Lembre-se de que, assim como em qualquer mercado, há profissionais de todo tipo, então, é preciso sempre tomar muito cuidado!
E aqui vai a dica mais preciosa: não leve em consideração apenas o preço – na maioria das vezes o barato sai muito caro.
Para aqueles que chegaram até aqui, imagino que já tenham notado que não é fácil implementar as diretrizes do ESG, bem como não é fácil contratar uma consultoria.
Por isso, sempre procure por pessoas, verdadeiramente, capazes de apoiar a sua empresa nessa longa jornada!
E lembre-se: se é um programa de implementação de boas práticas ESG, tem início, meio, mas não tem fim, cabendo à organização realizar o monitoramento contínuo da sua eficácia.
Para além das dicas deste artigo, nunca se esqueçam de acreditar no poder das pessoas – é apenas por meio delas que conseguimos promover uma verdadeira transformação da cultura de privacidade, proteção de dados pessoais e segurança da informação na sua empresa!
Por isso, busque por consultorias que também valorizem esse ativo tão importante da sua organização.
A GEP é uma consultoria especializada em soluções personalizadas de ESG para empresas que querem se destacar no mercado com práticas sustentáveis.
O nosso objetivo é ajudar sua empresa a integrar princípios ambientais, sociais e de governança em sua estratégia de negócios e, principalmente, na cultura organizacional.
Acesse o nosso site e saiba como fazer sua empresa ser reconhecida como um líder em responsabilidade e sustentabilidade.
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