A integridade organizacional atualmente é vista como um valor a ser incorporado por todos os membro de uma empresa. Afinal, em plena era da Economia da Reputação, apenas empresas íntegras e que que tenham suas operações baseadas em valores e comportamentos éticos e morais poderão sustentar seu crescimento, tendo uma boa imagem perante olhos externos. É fundamental, portanto, agir a partir de condutas que contribuam com a integridade organizacional, tornando-a um diferencial estratégico e competitivo.
No universo da integridade organizacional, existem elementos conhecidos como “os 7 Cs”. Cada um deles representa um tipo de esforço que deve ser feito nas organizações com o objetivo de nortear os colaboradores quanto à sua cultura da integridade.
É importante ressaltar que a integridade é algo nasce internamente nas empresas. E, como boa prática, recomenda-se que cada funcionário conheça os códigos e as boas práticas, sendo sempre estimulado a atuar de acordo com seus preceitos. É justamente para guiar esse processo que os 7 Cs foram criados.
Na sequência deste texto, abordaremos um pouco sobre os 7 Cs da integridade organizacional e explicaremos como cada um deles se relaciona à ética empresarial.
Boa leitura!
A confiança pode ser entendida como um valor intangível sedimentado em comportamentos ao longo do tempo. A confiança se baseia no relacionamento que se constrói. E, ao pensar-se em integridade organizacional, o primeiro passo é criar um ambiente de confiança corporativo.
É essencial que a organização confie em seus colaboradores e ofereça os recursos necessários para que eles possam cumprir adequadamente seus papéis.
Contudo, a confiança também possui um viés organizacional, ou seja, as empresas devem manter uma relação de transparência com seus colaboradores, fazendo com que estes sintam-se parte de algo maior.
Outro fator que auxilia a prática diária e consciente da integridade organizacional por parte dos colaboradores é o compromisso. Neste contexto, a integridade organizacional deve ser pautada na clareza da identidade do negócio, ou seja, seus princípios e propósitos. O compromisso dos colaboradores aumenta quando eles compartilham dos mesmos valores e objetivos da empresa.
Assim como os valores, a direção para a qual a organização deseja navegar, também é algo que deve ser deixado claro aos colaboradores. Assim, todos podem compartilhar dos mesmos objetivos e participar da criação de soluções cada vez mais eficazes, juntos.
Confiança, compromisso e cocriação se unem para formar a conexão. Quando todos estão bem conectados, as ações necessárias para evoluir e assegurar o alcance de metas e objetivos estratégicos traçados pela organização tornam-se uma realidade.
A comunicação é um fator estratégico fundamental para a empresa. É preciso comunicar com integridade, sabendo o que se quer comunicar e a quem. Somente através de um marketing interno bem elaborado, criando uma comunicação efetiva entre a organização e seus colaboradores, as mensagens podem ser transmitidas mais assertivamente.
Algumas ações são ideais para promover integridade, mas outras nem tanto — e na maioria dos casos isso só é descoberto com a prática. Sendo assim, mais um C que deve ser posto em prática é a correção de curso, isto é, observar os erros, aprender com eles e corrigi-los para alcançar melhores resultados.
A prática da correção de curso demonstra que a organização possui maturidade para aprender tanto com seus sucessos quanto com seus insucessos, bem como para corrigir os esforços que não estão sendo bem-sucedidos.
O último C que compõe os princípios da integridade organizacional é o cuidado. O cuidado serve de estímulo à criação e manutenção de um ambiente organizacional harmônico, tendo em vista que confere prioridade à boa relação entre todos os envolvidos — aumentando a satisfação e os resultados.
E você, já tinha ouvido falar em 7 Cs da integridade organizacional? Colocando-os em prática, qualquer organização poderá se tornar mais ética, ao fomentar um ambiente onde os seus colaboradores sigam as diretrizes indicadas. Caso tenha gostado do texto e queira continuar recebendo conteúdo, siga a GEP Soluções em Compliance no Linkedin e no Facebook!
Escrito por
Marcelo Rotta
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